Quarta-feira, 26 de Novembro de 2008
Vans Triple Crown of Surfing - 2ª etapa em espera

 

A segunda perna do Vans Triple Crown of Surfing iniciou hoje o período de espera que pode ir até dia 6 de Dezembro. O O’Neill World Cup e o Roxy Pro, em Sunset Beach, esperam pela subida de swell de amanhã, depois do Reef Hawaiian Pro, em Haleiwa, ter terminado no sábado em condições fenomenais.

 

Nuno Jonet chegou mesmo a dar um ar da sua graça, nos seus já habituais comentários cheios de classe: “Ladies and gentleman,there are 5 minutes and 30 seconds of pleasure left.”   Foi sem dúvida um pecado não estar lá para ver o taitiano Michel Bourez, de 22 anos, a conseguir o melhor resultado da sua carreira ao vencer em Haleiwa. A sua melhor prestação até agora tinha sido num evento de menor dimensão nas ilhas Canárias em 2005. O resultado no Reef Hawaiian Pro coloca-o agora no segundo lugar do ranking da ASP WQS, garantindo-lhe com toda a certeza um lugar na elite top 45 da ASP World Tour de 2009.

 

Menos mal para o brasileiro Jihad Khodr que disputou a final com Bourez. Apesar de uma excelente determinação e boas performances em tube-ridding, o resultado final de 16.50 não foi suficiente para a vitória. Os seus tubos ligeiramente mais pequenos e menos profundos que os de Bourez ainda assim levaram-no ao 5º lugar do ranking do WQS e consequentemente à Dream Tour do próximo ano. O brasileiro referiu que "foi realmente difícil conseguir um bom resultado este ano, mas quando vim para o Hawai sabia que algo estava para acontecer e consegui o segundo lugar! Estou felicíssimo! 2009 vai ser o meu primeiro ano na ASP World Tour!"

 

Já no feminino, a hawaiana Carissa Moore, de 16 anos, surpreendeu e tornou-se assim a mais jovem surfista a ganhar uma etapa do Vans Triple Crown. Surfistas tais como Alana Blanchard ou Layne Beachley sucumbiram com ela. Contra tudo e todos foi Morre que saiu vencedora, deixando para trás as jovens finalistas Coco Ho e Laura Enever, assim com a veterana Layne Beachely.

 

Resta-nos então esperar em grande expectativa por mais horas de "prazer" na próxima perna do Vans Triple Crown, mais uma etapa precisosa e derradeira, na corrida aos pontos do WQS e de acesso ao World Tour.

 

 

memorizado por LaraR às 00:14
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Terça-feira, 25 de Novembro de 2008
5ª etapa do CNBB'08 - 28 a 30 de Novembro em Carcavelos

 

Começa já nesta próxima sexta-feira a 5ª etapa do Circuito Nacional de Bodyboard na praia de Carcavelos.

Se por um lado Hugo Pinheiro já assegurou a vitória do Open deste ano, depois de atingir as meias finais na 4ª etapa, no Castelejo- Sagres, está tudo em aberto na categoria feminina. O duelo entre a veterana Rita Pires, da Caparica e Catarina Sousa, local de Carcavelos, promete emoções fortes nestes três dias de prova.

 

Actualmente é Rita Pires que lidera o ranking com 3952 pontos, logo seguida de perto por Catarina Sousa com 3842, vencedora da última etapa.

Carcavelos também irá dar a conhecer os 2º e 3º lugares do circuito masculino. No ranking actual, Silvano Lourenço é segundo, seguido do recente campeão europeu Manuel Centeno.

 

A manterem-se as previsões de swell de NW, na ordem dos 4 a 8 metros, Carcavelos irá vestir-se de gala para coroar os vencedores deste Open que agora termina. Teremos asseguradamente ondas na ordem dos 2m durante o fim-de-semana de prova.

 

Venham elas que já faziam falta!

 

memorizado por LaraR às 17:09
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Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008
Kelly Slater - For the Love

 

 

Apesar de ter deixado em aberto a sua retirada do circuito proffissional, depois de ter feito história ao conquistar o seu 9º título mundial, Kelly Slater confirmou finalmente a sua presença na primeira etapa do ASP World Tour da próxima temporada na Austrália, prova que se realiza de 28 de Fevereiro a 11 de Março do próximo ano.

 

Até lá podemos "matar saudades" do melhor surfista de todos os tempos na estória de Kelly Slater, pelas suas próprias palavras: Kelly Slater - For the Love.

 

Fotos nunca vistas, histórias nunca contadas.

Para ver aqui em preview ou numa Amazon perto de si =)

memorizado por LaraR às 22:49
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Centeno é tri-campeão europeu!

Manuel Cernteno sagrou-se ontem campeão do Circuito Europeu de Bodyboard 2008, pela terceira vez. Depois de 2001 e 2006, Centeno voltou a repetir a proeza, desta feita na derradeira etapa do Circuito em Tenerife, nas Canárias.


Pelo segundo ano consecutivo o título europeu de Bodyboard fala português. O ano passado foi Silvano Lourenço, a trazer o título para casa. Este ano Centeno, foi o merecido sucessor do título, apesar de não conseguir melhor que os oitavos de final nesta prova. No entanto, a prata e o bronze desta 5ª etapa europeia ficaram muito bem entregues nas mãos dos atletas lusos Hugo Pinheiro e João Pinheiro, respectivamente. O primeiro lugar do pódium foi para o espanhol Edey Martin.

 

Manuel partiu para a playa del Socorro, no Tenerife, com uma confortável vantagem sobre Diego Cabrera, seu directo rival. Apenas uma vitória seria suficiente para o atelta da Gran Canária atingir o título. Tal não sucedeu e Centeno festejou efusivamente este valioso título.

Resta-nos agora aguardar com muito entusiasmo pela temporada de 2009. O número crescente de resultados positivos (e consecutivos!) evidencia que o Bodyboard portguês está cada vez mais de boa saúde e recomenda-se!

Mais do que uma aspiração, já é uma certeza que alguns dos melhores bodyboarders do mundo falam português! Parabéns Manuel Centeno! Parabéns Portugal!

Estou...: orgulhosa !
memorizado por LaraR às 22:23
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Surfing 'haoles' days

 Por ocasião da terceira etapa do Circuito Nacional de Surf que decorreu nos Açores, em Ribeira Grande, levantaram-se algumas vozes de protesto. Entre outras questões que têm a ver directamente com o circuito, as do localismo e a divulgação de ondas em locais isolados foram aquelas que provocaram mais azia aos habituais daquelas paragens.

 

Estes são problemas omnipresentes no mundo do surf e bodyboard. Atravessam países e culturas. E que atire a primeira pedra quem gosta de ver crowd estranho – os chamados haoles -  no seu “quintal” ou um dos seus secrets revelados na capa da magazine do mês.

 

Eu encaro este problema, em particular, duma forma um pouco mais profunda do que o simples egoísmo e desdém pela concorrência alheia. É aqui que a minha paixão por ondas e paisagens solitárias entra em conflito com a minha alma de jornalista. Se por um lado a primeira jura a pés juntos proteger a todo o custo o seu cantinho mágico, a segunda sussurra-me que o leitor tem direito a saber, tal como eu, da existência daquele lugar. É um direito da res publica e, por outro lado, o dever do jornalista, inchado de orgulho, em ser o primeiro a dizer "eu sei que existe e posso dizer-vos onde é". E até aposto que nós poríamos o moralismo de lado por uns segundos e lá comprávamos a revista para saber as novidades. No entanto, até mesmo O Direito da Comunicação Social diz que “é da natureza da informação dizer a verdade e, contudo, nem toda a verdade é boa para ser dita”.

 

Encontrar um ponto de equilíbrio entre o divulgar e omitir, entre desenvolver o mundo da competição com novas etapas e resguardar locais que deviam ser reservados ao free-surf. Complicado!

 

Considero que os desportos de mar, em particular o surf e o bodyboard, são bem mais que a prancha da última moda, ondas, manobras e fama. Neles reside tudo o que é contrário à preguiça: é o saborear do caminho que se faz para chegar até lá, literal e metaforicamente falando. São avanços, retrocessos e desilusões. É persistência, mérito e o prazer da descoberta. É a ousadia de se lançar em "mares nunca dantes navegados" e a esperança de sermos brindados, num regresso, com a mesma pureza duma primeira vez.

 

Mas, acima de tudo, é mostrar respeito por quem desbravou antes de mim aquele lugar,  mantendo um segredo. Respeito por aquele pedaço de natureza abençoado desbravado apenas num ou noutro escasso momento. Afinal, também não é contra-natura deixar vazia uma onda perfeita? No entanto, a história ensina-nos que estes deveriam ser actos mais ou menos solitários, pois tudo que implica massas implica inevitavelmente a destruição ou profunda modificação de uma espécie de património, seja ele cultural, seja ele natural.

 

Embora esta seja uma opinião meramente pessoal, não é propriamente, na sua base, uma ideia minha. O filósofo e sociólogo Walter Benjamin já referia isto por outras palavras, quando escreveu em 1936 o artigo "A obra de arte na era da  sua reprodutibilidade técnica", onde teorizou o conceito do "fim da aura". Em resumo, para o autor a experiência de uma obra de arte residia na sua própria aura, isto é, na sua própria autenticidade original ou "manifestação única de uma lonjura". Com o advento da sociedade burguesa e as novas técnicas de reprodução e massificação (a industria, a fotografia, etc.), dá-se aquilo a que ele chama de "decadência da aura". Num plano prático, a arte pode massificar-se, reproduzindo-se infinitamente. As massas têm acesso a essa arte, de forma politizada mas nesse processo de reprodução subtrai-se aquilo que é mais importante: a aura dessa mesma obra de arte, ou seja, a característica essencial que faz dela Ser "obra de arte" em si mesma, única e irrepetível.

 

O que eu quero dizer com tudo isto é que, ainda que um spot não seja propriamente uma "obra de arte" – pois é do plano natural e não cultural - a massificação (ou divulgação perpetuada) desse mesmo lugar, implica inevitavelmente a perda da sua "aura", ou seja, da característica que perdura no tempo e que pode ser admirada e usufruída de geração em geração. Uma “lonjura” que deveria ser protegida. Não quero dizer com isto que estejam em causa os direitos de meia dúzia de locais. Trata-se acima de tudo de proteger a aura do lugar em si.

 

Apesar de tudo, considero que os direitos se conquistam como em tudo na vida. Seja por herança, por conquista ou por mérito. Seja por nascermos ali e surfarmos lá toda a vida, pela dica do nosso melhor amigo ou pela nossa performance dentro de água.

 

Mas deixemo-nos de hipocrisias. Lugares secretos ou vedados aos locais, nos dias que correm, começam cada vez mais a ser uma ideia romântica. Se por um lado queremos ver o nosso desporto evoluir temos inevitavelmente de engolir alguns sapos, nomeadamente, o aumento de crowd ou, em último estádio, a realização de campeonatos na nossa praia de eleição. Além do mais é irreal pensarmos que um spot a poucos minutos da civilização seja eternamente secreto. A humanidade é cada vez mais uma grande aldeia global e caminha muito mais no sentido da exposição do que no da preservação. É uma consequência dos tempos modernos que se estende a todos os campos sociais.

 

Resta então, a cada um de nós, ser responsável por manter a todo o custo a aura do nosso spot pois, no final de contas, nós também fazemos parte dessa “manifestação de lonjura”, numa comunhão perfeita. Seja pela forma como nos relacionamos com o lugar, com os outros que o partilham connosco ou pela nossa atitude no mar. Sejamos cinco ou sejamos cinquenta.         

  

 Texto Publicado na Revista FreeSurf Secção "Flores do Mar"- Nr. 6 Novembro / Dezembro 2008

 

*

Este texto é a retoma de algumas ideias veiculadas aqui, em posts anteriores. Agradeço sobretudo ao blogger Hugo M. pela profícua e estimulante troca de comentários que em muito enriqueceram este resultado final. 

 

memorizado por LaraR às 00:44
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Terça-feira, 4 de Novembro de 2008
ERASMUS PARTY

 


O RP Nuno Silva e restante equipa convidam:

 

Dia 6 de Novembro, quinta-feira, STAR ME UP & In Rio Lounge têm o prazer de apresentar: Erasmus Party, promovendo uma mistura de cores, culturas e experiências!

 

Contamos com 9 núcleos de faculdades de Lisboa. Mais um festão que concilia num só conceito moda, música e diversão! Tu não vais querer perder! Dj' residentes Nuno Rebelo e Pete Kriven.

 

COM CONVITE:

Elas: 0$

Eles: 6$

 

 

 

Levanta já o teu convite na agência

UNIQUE STYLE - Rua do Conde Redondo 139-1ºDto

1150-104 Lisboa

 

 

 

 

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