Os Sonhos. Sempre me fascinei pelos Sonhos. Não aqueles que comandam a vida, projectos oníricos ou suspiros por aquilo que queremos vir a ter ou a fazer. Falo dos Sonhos fabricados enquanto dormimos. Meros devaneios sem grande sentido, farrapos de experiências misturados num enredo sem princípio nem fim? Ou memórias recalcadas de outras vidas passadas, experiências de estados de consciência alternativos? Isto inquieta-me profundamente.
Felizmente, com o passar do tempo, já vivi muitas ondas iguais ou ainda melhores ainda à do meu Sonho. Mas o que me inquieta mesmo, em tudo isto, é o poder da mente. Como posso eu ter sonhado algo que se veio a revelar, postumamente, tão real? Como posso ter tipo eu a perspectiva visual e sensorial de dentro de um tubo, os preceitos e maneirismos, mesmo antes de os ter vivenciado? Ou será que noutra vida, noutro universo paralelo, já me terei feito ao mar?
A minha primeira onda foi perfeita. Foi especial. E será para todo sempre inesquecível. Partilhada da minha mente, para mim mesma. Vinda dum swell feito da mesma matéria de que se fazem os Sonhos.
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