On bended knee is no way to be free
Lifting up an empty cup, I ask silently
All my destinations will accept the one that's me
So I can breathe...
Circles they grow and they swallow people whole
Half their lives they say goodnight to wives they'll never know
A mind full of questions, and a teacher in my soul
And so it goes...
Don't come closer or I'll have to go
Holding me like gravity are places that pull
If ever there was someone to keep me at home
It would be you...
Everyone I come across, in cages they bought
They think of me and my wandering, but I'm never what they thought
I've got my indignation, but I'm pure in all my thoughts
I'm alive...
Wind in my hair, I feel part of everywhere
Underneath my being is a road that disappeared
Late at night I hear the trees, they're singing with the dead
Overhead...
Leave it to me as I find a way to be
Consider me a satellite, forever orbiting
I knew all the rules, but the rules did not know me
Guaranteed...
Sou profundamente afortunada. Faço parte daquele punhado de gente que guarda a Felicidade e os Sonhos ao estender da mão. Se os demais soubessem... . Vivo-os em cada abraço salgado, em cada avanço e recuo sedutor do Mar. Sei que desliso pelas linhas com que cose a Eternidade. Linhas ténues, que mal vividas se desfazem ao sabor da espuma, essa onda agora morta, força efémera.
Quero mais. Mais e mais. Tenho tantos Sonhos para viver e amanhã não existe. Quero agora. Nasço em cada drop, cresço, vivo e torno-me mulher naquela parede viva, gruta translúcida, que inexoravelmente envelhece, torna-se débil e morre, arrastando-me consigo.
Naqueles instantes vivi para sempre. Sonhei para além da Eternidade. Morro hoje, mas renasço em cada ruga profunda do velho Mar.
Pois é, o que é bom acaba depressa e nem tinha desfeito as malas e tirado a prancha do saco, já estava de regresso ao trabalho.
Até dia 26 de Abril vou deixar de ter vida própria por isso, deixo-vos com uma pequena amostra da minha breve passagem pela Madeira. Logo que puder, conto-vos tudo!
Até lá, boas ondas!
É com surpresa muitíssimo agradável, confesso, que recebo o convite que hoje me chegou à caixa de correiro. Palavras de Sal é um recém-chegado blogue onde se fala do mar, pela voz dos seus amantes e claro... de Bodyboard. Nunca são demais. E se surfar é, ao fim ao cabo uma cumunhão... comunguemos então surfando virtualmente, através das palavras, dropando páginas, partilhando ondas de experiências, uníssonas ou contrárias. É com muita honra que aceito o convite para dele participar ao lado de tão ilustres bloggers. Vou fazer por contribuir, mas aviso desde já que, por vezes, alturas há em que prefiro fazer-me ao Mar, o verdadeiro... e deixar por momentos as surfadas virtuais... .
Mas por isso ninguém me censura, não é?
Boas ondas!
Vítima da Nortada. Nem só o mar sofre com o vento. Pelos vistos antes as temperaturas abixo de 10º do mês de Janeiro, do que a nortada destes últimos dias. Constipação, dor de cabeça, febre... e cama. O Blogue tem estado encerrado para restabelecimento do pessoal.
Até lá, vão delirando como eu.... mas por um sítio perfeito, num momento perfeito.
Boas ondas!
Concordo. Faltou a João Valente a definição de surfista deprimido. O meu caro editor e camarada da blogosfera tem toda a razão. Não homem, não és o único caramba. Pronto ok, se quisermos ter preciosismos sai um surfista e uma bodyboarder deprimidos. Será que já podemos "patentear" o paradigma?
Sou um dos grãozinhos de areia nesta praia imensa de desempregados deste mundo fora. Sim, há tanto tempo nesta condição dou por mim a assumir com pujança que sou (e quero ser) parasita da sociedade: trabalhar para viver (leia-se viajar) e não viver para trabalhar. Conseguir assumir isto para quem sonha desde os 13 anos ser uma repórter de guerra, fazer carreira tal qual José Rodrigues dos Santos em versão feminina, foi complicado. Para começar... porque aos 26 anos a caminho dos 27 ainda não consegui digamos... sequer começar. Ou não me deram a oportunidade de. Segundo, porque concluí que para ser um J.R.S. tinha que fazer uma grande dieta e circular com aquelas orelhas. Naaa. Até porque podia interferir na minha aerodinâmica a dropar a onda (a ideia é descer e não subir...). Carreira para as urtigas então. Se é para me esfalfar a fazer algo que não quero, a ganhar o que não queria, a perder a minha Liberdade, a minha Juventude, as minhas ondas, de que tanto gosto... então que trabalhe para viver. Isto se aparecer... .
O senão de ser desempregado, ou jobseeker, tal como dizia a personagem da série Liga de Cavalheiros; além da óbvia carência de dinheiro, é o da abundância de tempo livre. Confusos? Passo a explicar: se não tivesse taaaanto tempo para pensar em tudo e mais alguma coisa não estava, por exemplo, a escrever um dos posts mais inúteis da história. Além do mais, se as empresas de trabalho temporário descobrirem o meu blogue, lá se vai a minha carreira de "Marta" num Call Center ou de Operadora de registo de dados. (Sim porque uma gaja tem de fazer qualquer coisa de vez em quando). "Ah claro, não me estaria a candidatar se não fosse o meu sonho de criança". Ops.. busted.
Agora pegando em todos os ingredientes da salada:
time + moneyseeking + waveseeking + identity crises = a surfista / bodyboarder deprimido
Mas o âmago de tudo isto está exactamente na expressão que guiou o posto do MB e agora o meu, por arrastamento: "surfista / bobyboarder deprimido". Não vos soa a estranho compadres? Surfista ou bobyboarder não devia ser sinónimo de êxtase, alegria de viver, júbilo, exultação? Equilíbrio de espírito, boa vibe, optimismo... Felicidade? Ser surfista de alma e coração é, na sua natureza, ser Feliz ou, pelo menos ter o veículo para uma felicidade possível. Homem Surfista que é Homem Surfista e está deprimido, surfa e sai dessa condição automaticamente. Ser surfista é o contrário de estar deprimido, tal como estar vivo é o contrário de estar morto.
Talvez seja desta abundância excessiva de swell e vento onshore, talvez seja da minha crise de identidade nunca antes sentida... mas o que é certo é que sou um novo ser: velhaco, revoltado e paranóico, daqueles que eu jamais queria conhecer quanto mais conviver e... também aquilo que vocês sabem.
Sou um ser híbrido, um novo espécime: um Bodyboarder deprimido.
Venha o set ! Quero reencontrar a Felicidade.
Ressaca a dobrar: de ondas e de comprimidos. Estão perante a primeira pessoa que se constipa porque... não tem ido à água.
E quem disse que Portugal anda cinzento de tanta crise?!
É agora que vou concretizar o meu sonho e fazer tow out no porto de Santa Apolónia !
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