Domingo, 19 de Julho de 2009
Guaranteed



On bended knee is no way to be free
Lifting up an empty cup, I ask silently
All my destinations will accept the one that's me
So I can breathe...

Circles they grow and they swallow people whole
Half their lives they say goodnight to wives they'll never know
A mind full of questions, and a teacher in my soul
And so it goes...

Don't come closer or I'll have to go
Holding me like gravity are places that pull
If ever there was someone to keep me at home
It would be you...

Everyone I come across, in cages they bought
They think of me and my wandering, but I'm never what they thought
I've got my indignation, but I'm pure in all my thoughts
I'm alive...

Wind in my hair, I feel part of everywhere
Underneath my being is a road that disappeared
Late at night I hear the trees, they're singing with the dead
Overhead...

Leave it to me as I find a way to be
Consider me a satellite, forever orbiting
I knew all the rules, but the rules did not know me
Guaranteed...

ouvindo...: Guaranteed - Eddie Vedder
memorizado por LaraR às 17:37
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Quarta-feira, 1 de Julho de 2009
Dream as if you'll lve forever, live as if you'l die today

Sou profundamente afortunada. Faço parte daquele punhado de gente que guarda a Felicidade e os Sonhos ao estender da mão. Se os demais soubessem... . Vivo-os em cada abraço salgado, em cada avanço e recuo sedutor do Mar. Sei que desliso pelas linhas com que cose a Eternidade. Linhas ténues, que mal vividas se desfazem ao sabor da espuma, essa onda agora morta, força efémera.

Quero mais. Mais e mais. Tenho tantos Sonhos para viver e amanhã não existe. Quero agora. Nasço em cada drop, cresço, vivo e torno-me mulher naquela parede viva, gruta translúcida, que inexoravelmente envelhece, torna-se débil e morre, arrastando-me consigo.

 

Naqueles instantes vivi para sempre. Sonhei para além da Eternidade. Morro hoje, mas renasço em cada ruga profunda do velho Mar. 

ouvindo...: Eddie Vedder - Guaranteed
memorizado por LaraR às 00:08
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Quarta-feira, 25 de Março de 2009
Quando pensava que já tinha visto tudo...

No horizonte um mar mole a roçar o meio metrinho a flat:

 

- Então MEU? Estão a dar umas ou não?

- Weeeeee! Uiiiiiii! A-L-T-A-S ! Não vês? Está "bué" pessoal dentro de água!

- Yaaaaa!!! Pois está! Estão ali uns dez ou onze gajos ! Sim, então está a dar altas!

- Vá bora entrar, não percamos tempo !

 

 

 

Nota:

Este estaminé vai passar a disponibilizar o popular serviço de live-streaming de crowd.


Para quê ir à praia OLHAR?

memorizado por LaraR às 23:45
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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009
And no one has a damn thing to do about it

 

Aos pseudo-intelectuais intelectuais aprendizes que desistiram por completo da juventude e abraçaram décadas antes as crises e a vida social da meia idade. Onde está escrito que, para ser Feliz, temos de seguir a bitola temporal que a sociedade pós-moderna nos impôs? 

 

I went to the woods because I wished to live deliberately,

to front only the essential facts of life, and see if I could not learn what it had to teach,

and not, when I came to die, discover that I had not lived.

*

Fui para a floresta para viver deliberadamente, para sugar o tutano da vida.

Aniquilar tudo o que não era vida.

Para, quando morrer, não descobrir que não vivi.

Henry David Thoreau 

 

 

E porque, para morrer, vamos ter sempre o resto da Vida....

ouvindo...: Banda Sonora e Filme - Into the Wild
memorizado por LaraR às 23:00
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Quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009
The pursuit of happyness

Concordo. Faltou a João Valente a definição de surfista deprimido. O meu caro editor e camarada da blogosfera tem toda a razão. Não homem, não és o único caramba. Pronto ok, se quisermos ter preciosismos sai um surfista e uma bodyboarder deprimidos. Será que  já podemos "patentear" o paradigma?

 

Meus amigos isto da crise tem que se lhe diga. Não falo da crise do país, nem da economia, nem dos valores da sociedade. Falo da crise das motivações pessoais, da crise de objectivos, da crise do indivíduo. Em suma da crise do Ego, do Eu. E tanta crise associada à crise de ondas, não pode dar boa coisa. 

Sou um dos grãozinhos de areia nesta praia imensa de desempregados deste mundo fora. Sim, há tanto tempo nesta condição dou por mim a assumir com pujança que sou (e quero ser) parasita da sociedade: trabalhar para viver (leia-se viajar) e não viver para trabalhar. Conseguir assumir isto para quem sonha desde os 13 anos ser uma repórter de guerra, fazer carreira tal qual José Rodrigues dos Santos em versão feminina, foi complicado. Para começar... porque aos 26 anos a caminho dos 27 ainda não consegui digamos... sequer começar. Ou não me deram a oportunidade de. Segundo, porque concluí que para ser um J.R.S. tinha que fazer uma grande dieta e circular com aquelas orelhas. Naaa. Até porque podia interferir na minha aerodinâmica a dropar a onda (a ideia é descer e não subir...). Carreira para as urtigas então. Se é para me esfalfar a fazer algo que não quero, a ganhar o que não queria, a perder a minha Liberdade, a minha Juventude, as minhas ondas, de que tanto gosto... então que trabalhe para viver. Isto se aparecer... .

O senão de ser desempregado, ou jobseeker, tal como dizia a personagem da  série Liga de Cavalheiros; além da óbvia carência de dinheiro, é o da abundância de tempo livre. Confusos? Passo a explicar: se não tivesse taaaanto tempo para pensar em tudo e mais alguma coisa não estava, por exemplo, a escrever um dos posts mais  inúteis da história. Além do mais, se as empresas de trabalho temporário descobrirem o meu blogue, lá se vai a minha carreira de "Marta" num Call Center ou de Operadora de registo de dados.  (Sim porque uma gaja tem de fazer qualquer coisa de vez em quando). "Ah claro, não me estaria a candidatar se não fosse o meu sonho de criança". Ops.. busted.

 

Agora pegando em todos os ingredientes da salada:

time + moneyseeking + waveseeking + identity crises = a surfista / bodyboarder deprimido

 

Mas o âmago de tudo isto está exactamente na expressão que guiou o posto do MB e agora o meu, por arrastamento: "surfista / bobyboarder deprimido". Não vos soa a estranho compadres? Surfista ou bobyboarder não devia ser sinónimo de êxtase, alegria de viver, júbilo, exultação? Equilíbrio de espírito, boa vibe, optimismo... Felicidade? Ser surfista de alma e coração é, na sua natureza, ser Feliz ou, pelo menos ter o veículo para uma felicidade possível. Homem Surfista que é Homem Surfista e está deprimido, surfa e sai dessa condição automaticamente. Ser surfista é o contrário de estar deprimido, tal como estar vivo é o contrário de estar morto.

Talvez seja desta abundância excessiva de swell e vento onshore, talvez seja da minha crise de identidade nunca antes sentida... mas o que é certo é que sou um novo ser: velhaco, revoltado e paranóico, daqueles que eu jamais queria conhecer quanto mais conviver e...  também aquilo que vocês sabem.

Sou um ser híbrido, um novo espécime: um Bodyboarder deprimido.

 

Venha o set ! Quero reencontrar a Felicidade.  

 

memorizado por LaraR às 02:19
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Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009
Assim vão os dias....

 

 

Ressaca a dobrar: de ondas e de comprimidos. Estão perante a primeira pessoa que se constipa porque... não tem ido à água.

memorizado por LaraR às 00:02
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Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009
A parte pelo todo. Viver o todo, pela parte

 

 

Vicissitudes da vida, ou vicissitudes minhas, perante a vida, impediram-me de ir à água estas últimas duas semanas. Shame on me. Shame on me quando deixo de fazer a última coisa que me alegra, a única coisa que tenho certa quando nada mais parece fazer sentido. Com o passar dos dias passam a ser remotas as sinestesias, as imagens, como se tivesse acordado de um sonho que se esvai a pouco e pouco nos primeiros minutos de vigília. Assim eram as minhas lembranças e estados de alma do "estar dentro de água". E passaram... só duas semanas.

 

Ontem fiquei-me pelo passadiço de carcavelos, saboreando a calmia duma praia banhada pelo sol invernoso, sem o frenesi doentio dos dias de Verão. Sabe bem olhar. Simplesmente. Fazer as pazes com a vida e com o mar que me chama, mas que a cobardia me impede de responder. Cobardia de quem está desiludido com tudo, cobardia de quem pensa que já esqueceu e já não é capaz. Cobardia de sentir frio, literal e metaforcamente falando,  e estender os braços num longo "não vale a pena".

Não costuma ser este o espírito de quem entra no Ano Novo. Mas foi este o espírito com que vim do Ano Velho. Nada melhor do que obrigar-me a entrar hoje dentro de água. Sim. Shame on me again. Mas nunca se obrigaram a fazer algo, sabendo que é para vosso bem? Pois hoje fui mais forte que o frio das minhas ideias e fiz-me ao frio aparente do mar.

Foi com prazer redobrado que apanhei a minha primeira onda do ano, numa espécie de alegria infantil. De repente, tudo ficou mais quente, tudo pareceu melhor. De repente o frio passara porque, afinal, esta-se bem melhor dentro de 14º graus do que nos nos 5º ou 6º que fazem lá fora... ou simplesmente porque, afinal, uma surfada dá novo fôlego à vida.

 

 É uma das melhores coisas que existe e, se calhar, aquela que nos mostra com mais clarividência e imediatez que vale a pena Viver, nem que seja  para esta sinédoque de sensações que nos traz. Sim, Surfar é a parte dum todo, que é Viver. E quando às vezes nos esquecemos de Viver... o melhor é lembrar-mo-nos apenas duma parte... aquela que ironicamente aquece o frio da Vida, numa onda gelada duma  fria tarde de Inverno.

memorizado por LaraR às 03:39
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Domingo, 11 de Novembro de 2007
Epitáfio
Já te aconteceu desejar ardentemente largar tudo?
Ja te aconteceu desejar ardentemente morrer para o mundo?
Já te aconteceu desejar do profundo do teu ser parar o Tempo naquele segundo?

Eu quero, a cada minuto que passa, ser aquilo que fui até ontem.
Ter parado quando vivi deliberadamente.
Ter remado para fora e ter ficado ali, sempre, à espera da onda perfeita... 

... inexoravelmente levou-me até à praia para enfrentar a dureza do caminho.

*

Amanhã vou experimentar o amargo da vida. Mas jamais vou dizer um dia que "não vivi". Nem que para isso tenha de renascer outra vez.
Estou...:
memorizado por LaraR às 23:39
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Sexta-feira, 19 de Outubro de 2007
Quanto merecemos viver?
Perguntam-me o que andei a fazer durante esta minha ausência. Pois tomo por minhas, as palavras de Henry David Thoreau:


                      "Fui à floresta viver de livre vontade, para sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi".




Não fui para a floresta, literalmente falando. Fui para a imensidão da ondas e do Mar. Há melhor refúgio que a costa alentejana e os algarves longe da civilização?



Não sei se quando morrer, vou descobrir à mesma que não vivi. Mas com certeza morro na paz que, nestes dias, vivi com toda a certeza um pouco mais... .
Estou...: viva
ouvindo...: Dub Incorporation - Rude Boy
memorizado por LaraR às 01:27
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Sexta-feira, 7 de Setembro de 2007
É tudo uma questão de século



E quantos teria Fernando Pessoa se vivesse em 2007?
memorizado por LaraR às 00:25
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